Contra – Nes 8 bits
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O mais famoso jogo de tiro do Nintendinho 8 bits dá as caras aqui no SopraFita! Lançado em 1988 para o NES, ao contrário que muitos pensam ele não é originário desta plataforma, e sim é um port de arcade lançado um ano antes desta versão. Vem com a gente pra curtir esse review.
Os fliperamas (arcades) foram os pioneiros em receber o game, e em 1987, o mundo conhecia um dos mais famosos jogos de tiro já feito, em uma época que os filmes de ação e guerra estavam rendendo altas bilheterias:
A Konami aproveitou a febre nos cinemas e “pegou emprestado” os biotipos dos atores Arnold Schwarzenegger e Sylvester Stallone para o seu jogo, com uma participação especial do também famoso monstro dos cinemas, o Alien, e assim que é basicamente a história do jogo, onde você deve combater uns Aliens que chegaram na terra graças à um meteoro, num futuro distante do ano 2631…
As várias versões
Além do Nintendinho 8 bits, esse jogo teve versões para ZX Spectrum, Amstrad CPC, MS-DOS, MSX e Commodore 64. Sinta o “drama” das versões menores:
As diferenças das versões no Nintendo 8 bits (Americana x Japonesa x Europeia)
- O jogo possui diferentes nomes de acordo a sua localização. A versão americana é o nosso conhecido Contra, a Versão japonesa é Gryzor e a Europeia é Probotector:
Versão Japonesa (à esquerda), Versão Europeia (à direita)
- No gameplay, a versão Europeia sofreu com a censura, onde os personagens humanos do jogo foram substituídos por robôs, o que justifica o novo nome Probotector ( um misto de “robot” e “protector”):
Na versão americana e japonesa, heróis e vilões “humanas”, na direita os robôs de Probotector
Além do Contra original, outras versões do game sofreu com as localizações, até no Super Nintendo, com o Contra III, chamou-se Super Probotector, que mudaram mais uma vez os personagens por robôs… vai entender…
- A versão japonesa, também contava com animações extras para contar a história, ao invés de você apertar o start e sair atirando. Para nossa alegria, uma equipe traduziu o game do japonês para o inglês, mantendo os elementos da versão americana, o que aprimorou a jogatina:
A versão japonesa possui até animações extras, como o vento batendo nas palmeiras….
2D e um “Pseudo” 3D:
Além das fases normais, em 2D em 2 momentos (fases) do game ele se transformava em um pseudo 3D (2.5), onde o “andar para direita” mudava para perspectiva por trás do personagem, aumentando a dificuldade do game (se é que dá pra falar isso), aparecendo tiro por todo lado na tela:
A ação continuava assim mesmo!
Bonecos? Sim!
Bill Rizer e Lance Bean vão ganhar action figures, homenageando seu jogo do NES, nas cores “originais”. a Neca vai lançar um pacote com os dois personagens além das principais armas utilizadas no jogo. Detalhe a caixa com alusão a capa da versão americana do jogo.
Com 18 centímetros de altura, eles possuem roupa que faz lembrar o aspecto pixelado, estilo 8-bit.
Previsto para em abril de 2016, está em pré-venda por cerca de US$ 39,99
Site oficial da NECA, clique aqui.
Dicas
30 vidas: O famoso código secreto da Konami deu as caras em uma das primeiras aparições aqui:
Na tela de titulo, após “parar” a tela, apertar rapidamente no controle 1:
▲, ▲, ▼, ▼, ◄, ►, ◄, ►, A, B e Start.
Considerações Gerais
Enredo
Você deve conter uma invasão alienígena, e atirar em tudo que se move.
Gráficos
Fez bonito no Nintendinho, mostrando boas variações e sendo a versão japonesa mais trabalhada nos detalhes.
Som
Temas contagiantes, efeitos sonoros cativantes.
Dificuldade
Sem o truque de 30 vidas, dificilmente alguém chega no final.
Jogabilidade
Precisa, porém precisa se acostumar com os pulos dos personagens.
Geral
Apesar de ser uma franquia que lança jogos até hoje, o primeiro Contra do Nintendinho ainda é insuperável, pecando apenas nos cortes feitos entre as versões americana e japonesa. A Konami em poucas vezes conseguir se equiparar às versões 2D, pois as versões 3D ainda não foi lapidada o suficiente.
Nota Geral: 9
Imprimir artigo | Este artigo foi escrito por admin em 12 de março de 2016 às 20:08, e está arquivado em Análises, Diversos. Siga quaisquer respostas a este artigo através do RSS 2.0. Você pode deixar uma resposta ou fazer um trackback do seu próprio site. |